quinta-feira, junho 21, 2007

O que é importantíssimo

nesta fase é escolher bem as músicas. Eu, por exemplo, só me permito assim uns lalalás de calças justas e cabelos estranhos ou uns épicos alcoólicos irlandeses, que é para ter a sensação de que não é nada comigo. Fora isso, às vezes a "Avalanche" do Cohen (mas só mesmo essa, nada de ouvir songs of love and hate até ao fim, nada, que depois acaba com a Joan of Arc e é uma chatice uma pessoa já nem é capaz de se levantar nem para comer nem para fazer um cházinho, preto, claro, para ficar assim ligada toda a noite, pela noite dentro, até tocar a corneta da alvorada e vir o passarinho para as caixas de metal das persianas a fazer toc toc toc com as patas e eu pensar que te lixes tu ó pássaro não é Jasão? pois claro que é tudo uma questão de espaços e mortos falar com os mortos, sobretudo, saber desaguar bem nas margens decrépitas e estar preparado para os escombros, claro, os escombros, já me ia esquecendo de...o que é que eu estava a dizer? ah pois, as músicas claro, as músicas sim, nada há como um bom playback às cinco da manhã para revitalizar o corpinho contraído, assim mesmo à volta da mesa devagar para não acordar ninguém, que isto a gente também não quer que entrem em chatices connosco, e para o candeeiro não tremer muito porque um dia, há-de haver um dia, há-de, em que cai, pois cai, cai e bem)

Mudemos então ali os discos da grafonola
e muito boa noite.

sábado, junho 02, 2007

N' O Bando


"E eu pus o pé na SALADE!..."
"Vocês não sabem o que é ser eu..."

Entretanto, no gira-discos.... (pequenos momentos art déco ou parte pó rétro...)


Ficamos com este senhor para fingir que o tempo parou e que ainda há imenso tempo para fazer imensas coisas.
Gosto muito de gente que sente muito e com muita força.