O teu nome era uma insistência
Amarrotada no bolso. Os óculos não apareciam... As rimas gastas não podiam Fazer parte desse poema. Era o mais bonito. O mais verdadeiro. Não se podia escrever. Os óculos perdidos... Fiz concha com o peito Aconcheguei esse sentir. Que era demasiado frágil Para permanecer. Procurámos os óculos pela cidade... E lá estava o teu nome, Aguardando engelhadamente pelo meu. E lá ficaram assim –à espera um do outro. No bolso. E os óculos sem aparecer... |
segunda-feira, dezembro 20, 2004
óculos
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