terça-feira, julho 26, 2005

Vá.... Porque o dia pediu...

Vem, chuva, vem...
Vieste, chuva....

"Vem, Chuva, Vem
Molhar os meus sentidos
Ressentidos da poluição
Vem, Chuva, Vem
Leva-me do peito a saudade
E a solidão

Vem, Chuva, Vem
Lavar os meus cabelos
E os dedos amarelos do fumo
Vem, Chuva, Vem
Encher a maré
Dar movimento a este barco sem rumo
Haja o que houver
A chuva não há-de acabar
E seja lá como for
Este velho Mundo continua a girar
Espaços sem fim
Mudanças na palma da mão
Para alguns é fácil voar, é
Outros, por mais que tentem, nunca saem do chão

Vem, Chuva, Vem
Molhar os meus sentidos
Ressentidos da poluição

Vem, Chuva, Vem
Leva-me do peito a saudade
E a solidão

Vem, Chuva, Vem
Lavar os cabelos
E os dedos amarelos do fumo

Vem, Chuva, Vem
Encher a maré
Dar movimento a este barco sem rumo "
J.Palma

Sempre a aprender

Sim, eu sou daquelas pessoas que adora aprender. E não tenho vergonha nenhuma de saber que não sei para depois saber que agora já sei e que isso é muito bom. E isto uma pessoa está sempre a conhecer. Por exemplo, palavras. De ontem para hoje, aprendi duas palavras novas. Digo, uma palavra e meia. Porque de uma já lhe conhecia o significante - que é, talvez, a metade inferior do conhecimento do signo.
Portanto conheci Chusma . Portanto conheci a outra metade de Sofisma.

Posso então dizer: Este país é uma chusma de sofismas! (como é bom re-inventar intelectualmente o insulto passivo....)

sexta-feira, julho 22, 2005

Alone

This empty room it fills my mind
Freedom it leaves me confined
Every single wall has cracked
But in this life you can't turn back

I don't want to live,
I don't want to live alone
Alone
Alone
Alone

As these words are with my tongue
I question why they're even sung
I have promised but I lied
I don't even know myself inside

I don't want to be,
I don't wanna be here alone
Alone
Alone
Alone

Today and tomorrow have become,
Become one
Every single thing has become none
Human nature is a beast
What I've done the most to show I have the least

Please don't leave me here
Please don't leave me here
Don't you leave me alone
Alone
Alone
Alone


Ben Harper

sábado, julho 16, 2005

diários da lagarta II

E ali estava ela. Inteira perfeita. Uma Galette Breton. Talvez mesmo a mais bonita que vira, até ao momento, nas redondezas do cogumelo [ o cogumelo não tinha nome. nunca tivera. nos primeiros tempos, ainda colocou a hipótese de lhe dar um nome. mas depressa achou desnecessário. de forma que ficou cogumelo cogumelo, em documentos oficiais.] Como dizia, a mais deslumbrante Galette Breton. O fascínio inevitável de a ter a existir, tão real, à sua frente - au beurre et aux oeufs frais. Que mais se poderia ter desejado?