Abriu oficialmente a época das malhas, do tricot, do croché e, apesar do Outono ter vindo a tardar um pouco, já se vislumbraram algumas tardes de profunda luminosidade depressiva e aquele arrefecimento que sim senhor. A camisola começada o ano passado voltou agora a respirar e já está quase a ganhar mangas. Nasceram entretanto uns gorros, um cachecol com flores e umas caneleiras lindas que já tentei usar, mas que tive de tirar porque ainda não está assim tanto frio. E digo-vos que as donas de casa lá dos anos 60 não eram nada estúpidas - fui às revistas antigas procurar pontos e ideias e caramba...são verdadeiros exercícios mentais e de destreza física que arrastam qualquer miúda a reduzir-se a pegas estúpidas para as panelas.
Radiante, a sangria volta agora assim -caseira e em recuperação misteriosa - ao seu habitat cor de rosa, alternando liga e meia como bem lhe apetece.
Ainda assim, o mundo continua a existir e a fazer-se notar, mesmo no período das agulhas -chá-manta. Por exemplo:
O mr. M, sempre sensível a este tipo de iniciativas e em tudo resgatando óptimos pretextos para jogos de dissertação(dele, claro)/ jogos Beckettianos do mundo, ofereceu-me uma bela tesoura. Muito bem embalada, como as tesouras de gente séria, trazia inscrita a seguinte lista de Características (e isto é mesmo verdade):
* Use a conveniência
* Por uring de fim longo
* A função é boa
* Beleza de aparecimento externa
E pronto. Cá estamos.
Seja lá o que isso for.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
O que seria do mundo sem uma espampanante beleza de aparecimento externa?
(E vivam as lojas dos chineses)
Regressa, há malta com saudades ;)
Enviar um comentário