domingo, outubro 26, 2008
sexta-feira, outubro 24, 2008
ainda bem que vai havendo sossego....
" _(...) À noite saimos. Deitamo-nos por baixo das árvores. Tu és uma mulher. Eu fiquei impuro. Tens de me amar por uns tempos!
_ É assim que tu és?...Gosto de ti.
_ Agora o céu está por cima de nós e estamos sozinhos.
_ Mas tens de ficar quieto.
_ Como uma criança!
(...)
_ E se a terra me engolir? Se à noite me arrastarem para um buraco e eu nunca mais voltar?
_ Nunca? (...) "
- Baal e Sophie, do "pobre B.B".
a eterna vénia.
as palavras são estas
"rectas,secas, mortas - quando do ritual nos desabituamos, todo ele nos assusta como uma nova morada. da fala, de quando em quando vem a vida, como sabe (...)mas não sujo de nada as palavras novas que semeio ainda. não conto o tempo em que elas caberão, mas o tempo que em mim ocupam, serenas e frias como a tempestade que eu sou - como um ritual que depressa sentimos e todo ele nos move e assusta (...)Do silêncio, não recuso a raiva nem a ternura nem a morte. Não recuso a razão, mas não lhe entendo bem as teias - como um ritual antigo que nos assusta e nos entrelaça. Da noite, escolho bem os cantos e não ouso cantar-lhe mais alto. Anseio como se anseia um desejo - com a calma do que se decide com ignorância."
Deixe só que as coisas sejam assim - até ao ódio que nos quisermos dar.
Estendo as mãos vazias e é só isso. Elas encher-se-ão do que for. E é isso. As minhas mãos, como as palavras: brancas e inexistentes - não do vazio que nelas se vê, mas na esperança que nelas se procura. As minhas mãos, como as palavras, não se apagam nem escondem com a cobardia das lâminas. Gravam-se. Agravam-se. Retêm-se. Assim se decide o belo e o inteiro.
Deixe só que as coisas sejam assim - até ao ódio que nos quisermos dar.
Estendo as mãos vazias e é só isso. Elas encher-se-ão do que for. E é isso. As minhas mãos, como as palavras: brancas e inexistentes - não do vazio que nelas se vê, mas na esperança que nelas se procura. As minhas mãos, como as palavras, não se apagam nem escondem com a cobardia das lâminas. Gravam-se. Agravam-se. Retêm-se. Assim se decide o belo e o inteiro.
quarta-feira, outubro 22, 2008
sexta-feira, outubro 17, 2008
domingo, outubro 12, 2008
reflexões melancólicas de domingo....
...estes sobressaltos que a gente vai desculpando com a chuva. instalam-se e estalam assim de repente.
tenho a sensação que. desconfio que. (continuo a fumar. muito. na cozinha na sala no quarto na rua à janela à frente das velhas à saída e à entrada sozinha e acompanhada na rua à janela à frente das velhas. continuo. muito. ) isto vai matar-me. e eu não vou querer parar. a má reputação.
sábado, outubro 04, 2008
Subscrever:
Mensagens (Atom)